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Nos cruzamentos, trevos e viadutos do ser, somos guiados diariamente pelo mapa do inconstante. E posso vir a concordar com Jack, e pensar que isso tudo aqui é um grande e estranho sonho... Daykerson, 25 anos, sobrevivendo entre amor, ironias, sonhos e livros.

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Ociosidade
20 novembro 2010, 7:33 AM

DeviantART by Rui Alexandre Mendes
De alguma forma considero o ato de navegar na internet como uma expressão de ócio, onde os minutos (ou horas) parados na frente da tela pudessem depois injetar sentimentos de culpa por um suposto "tempo perdido", onde eu poderia ter estudado, limpado a casa ou ido a uma livraria.
Mas é confuso saber o que se considera como ociosidade em nossas vidas.
Eis a definição de ócio: 




s.m. O não fazer nada.
Tempo de que se pode dispor; descanso, repouso; vagar.
Preguiça, vadiagem.
Ociosidade.

Esta linha é tão tênue que o descanso, o ato de dormir ou apenas ficar deitado após um dia de trabalho por vezes ganha um significado maior que o ócio, como se fosse algo essencial, mais importante. (Não que não seja, de fato.)
Não se considera então que, estar sentado, na internet ou assistindo TV, seja uma forma de descanso. Se dormimos é importante, mas se assistimos um programa vivemos plenamente o ócio, somos vadios, vagabundos ou coisa que o valha.
As definições vindas das pessoas já ultrapassaram a linha do real significado exposto acima, e já se encontram na linha do julgamento. Como em um tribunal, cada caso é analisado em sua particularidade para saber, enfim, se somos trabalhadores em repouso ou vagabundos sem nada para fazer.
Basicamente, dormir até meio-dia pode, mas acordar as oito pra ficar na frente do computador é perda de tempo.